segunda-feira, 15 de março de 2010

Criação do Meu Eu Lírico


Eu quero prazer. Eu quero sentir meu corpo todo formigar até sentir meus órgãos tremerem de satisfação saciada. Quero sentir meu coração pular carnavalesco em minhas veias, enquanto meu pulmão perde o fôlego e minha pele recebe os toques mais intensos e delicados marcantes, exatamente na linha que percorre todos os sentidos, dos quais explodem em perfeita harmonia. Eu quero enxergar em meio à visão turva, movimentos de desejo correndo pelo meu corpo; Quero ouvir a ofegante respiração vindo de cois corpos, um com sede do outro, expondo tudo que têm de mais forte e profundo, tudo que têm de mais bonito... Quero não soltar, quero não acabar; quero um incêndio de frisson que se alastra e mantem meus músculos individuais se contraindo, e inúmeos espasmos hípnicos. Eu quero querer gritar e não ter forças, mas continuar me aprofundando e conhecendo o meu melhor em um mergulho de múltiplas sensações, suprindo essa ansiedade que me causa mais necessidade de. Quero exprimir nas faces mais peculiares os sentimentos mais belos, em que sua melhor utopia se torna obsoleta perante eles. O momento é agora, ser consumida pelos próprios almejos, que pecam por serem tão singulares. Por mais errantes, eu quero é prazer!